quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Por quê?

Mil porquês surgem, ressurgem, incomodam, cutucam, se espremem, gemem e finalmente esperam.
Você os engana com respostas breves e frágeis. Fundamentadas em fumaça de gelo seco. Eles insistem e você sai ás pressas, oferecendo seu twitter.
Nada de ligações emocionais, de dependência afetiva. Sua vida e mil porquês, não poderia dar certo. O dia continua o tempo não espera e você tem muito que fazer.
Sobe ao palco, confere o cenário, repassa as falas e está tudo certo.
 Vez por outra, entre um ato e outro, um por que te pega de jeito.
Você não tem como se defender. Sem cacos, sem texto adaptado, tem que responder.
Sobe o cenário, você troca de roupa e te empurram pra última parte.
Com todos te olhando, o por que te esperando e você, e você...
“Merda” não te trouxe sorte. Lá está você, cara a cara com mil caras que também querem saber o porquê, e você, e você...



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