terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Eu vou pra Maracangalha

O Hubbles detectou uma Supernova lá pros lados de uma constelação bacana.
Já batizei de Maracangalha. Tem uma cara simpática e “Supernova” já convida, visto que a Terra deste sol, aqui, está com os dias contados.
Já pensou poder ir para Maracangalha de chapéu de palha. James Taylor ia topar na hora: “just get my rubber sandals my straw hat”.
Volta às origens, um belo do básico e uma tranquilidade de nada a desejar sem folego. Que tal? Tudo novo, gente nova. Gente não fazendo tudo de novo.
Mundos habitados? Creio que sim. Aceita-se refugiados? Espero que sim.
Partiu?


sábado, 19 de dezembro de 2015

Brand new

Everything, with the passage of time, becomes new, not old.
Stars, the moon, days resemble rotine, but are really, fresh new. There’s novelty all the time in minutes, in seconds, in time.
Feelings seem to be tired, ancient, but sparkle from a new angle when they’re closed observed.
People, frequently, introduce themselves with the same name, seem to be old friends, but rather, they’re others, they’re new.
Coming and going to the job, steps, behavior, and deeds are repeated again and again, but only on the surface, it’s new, deep inside. Everything with the passage of time is always, brand new.
Nevertheless, it’s need not to be tired or hopeless. It’s need not to rock the boat. Not to cry over the spilt milk. Go shopping, picking up inside each person, each response, each time of year, each check in.
Purchase, look into, and stare at. It’ll be very easy, you’ll find, to see a new glow, a new adornment and a new response.
And do not give that: “not teach an old dog new trick”.





Tentativa de edição

O gosto das palavras saltando da boca, azedas, doces, amargas, salgadas. Palavras que precisam ser editadas e algumas que carecem de sair ao vivo sem cortes.
A edição de um íntimo talentoso é do que estamos à procura. Saímos à busca de um editor amigo, que reconheça um potencial adormecido. Fiamo-nos com fervor no nosso self. Levamos a público todo nosso interessante in.
Lançamos mil palavras, muitas selfs no FACE e damos a cara à tapa. A espera que alguém nos compreenda e elogios surjam. Adeptos comprem nossa ideia e que muitos seguidores nos sigam. Muita fala, muita exibição, mas ninguém quer publicar nosso âmago engenhoso.
Nosso texto foi pro lixo. Os editores, hoje em dia, não são de confiança.
Agora, lá se vai nossa confiança. O melhor é dizer não a toda essa veia poética. Nada de caneta em riste, rascunhos e depois Word. Nada de curtir e compartilhar.
Boquiabertos, sem mais delongas, ficamos mudos.