terça-feira, 26 de abril de 2016

EXCEPCIONALMENTE, BEM MAL.

Os sábios dizem que sem os paradoxos não aprenderíamos.
“Não haveria luz, se não fosse a escuridão”. “Não haveria som, se não fosse o silêncio”.
Como discordar!
Entretanto, me apego bastante ao provérbio “um é pouco, dois é bom, três é demais”.
E, falando por todos, penso que de paradoxos com boa intenção o inferno anda cheio.
Honesto e desonesto. Rude e amável. Amo e odeio. Beijo e mato.
Que desgosto!
Não há como se possa confiar em si mesmo. O espelho está confuso. Eu estou confuso. Tu estás confuso. O país está confuso.
Será que os sábios estão satisfeitos?
Entretanto, uma vitória se apresenta, o mal mostrou sua cara, não age mais nas sombras e encara seu oponente, frente a frente.
Assim, resta a ti e a mim o maior e único paradoxo. Impõe-se a inscrição “decifra-me ou te devoro”. Precisamos parar de fingir que vivemos, excepcionalmente, bem mal.
O reflexo no espelho não pode ser dúbio. A lição, só nos resta aprender.





sexta-feira, 22 de abril de 2016

Lei da Plenitude

Folgo em saber, que tudo pode acontecer. De tudo um pouco e pode não ser pouco a pouco. O possível, o impossível e o suficiente, tudo junto, de uma só vez nos quatro cantos do mundo.
Pode até parecer mentira, mas é o mais incrível axioma já instituído.
Toda ideia é válida e validada pelo universo, e de acordo com a vontade, é. Os santos estão demitidos. Tudo que se toca vira ouro. Um qualquer será tudo ou nada conforme preferir.
Regras encasteladas caem no fosso e os jacarés as devoram. Pois vejam, em pleno 2016, “folgo em saber” existe. É da lei da Plenitude que tudo que se imagina exista em algum lugar.

E aqui e agora, fica esclarecido e não determinado, que nenhum espanto é necessário, sem nenhuma ressalva. Devo assistir e não resistir devo curtir e não arguir. Folgar e não desesperar, “pero que las brujas, las hay, las hay”.