terça-feira, 29 de setembro de 2015

Epílogo

Descerrou. Fim do ato. Nenhum som. Só o eco das imagens. Primeiro lento, depois uma após outra competindo e todas vitoriosas.
Chega o breu. O silêncio total, também. Nada mais de cenas. Caio o pano sob os olhos.
Retesou. Espreitou. A flutuação começou. Tirou do quadro, finalizou o fato. Subiu, subiu sem entraves.
Desaparece o quarto. O prado verde e ensolarado ganha a cena. O vento no rosto.
Engraçado! Surpreendente! Agora o medo rouba o ato. Parado. Pausado.
O vento doce insiste. Move o tato. O gosto liberto relaxa o peito. E lá se vai pelo prado.
Sem portas, sem chaves, sem flancos. Um mundo afora.
Adeus. Nunca mais.

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