quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Crer para ver

Tecnologia de ponta! Que nada! Cadê a ponta que não se vê?
Assim sendo, ficamos acertados, ver para crer não faz mais sentido. Crer para ver é a regra do jogo. Sem ponta, sem desenrolar e tudo está lá, para se ver, ter e tocar. Na rapidez do “penso, logo existo”.
Sem incertezas, sem dúvidas, só mouse-pad e touch screen . Tudo está ao alcance de todos, onde quer que estejam. Alguém pensa, crê e é.
Hoje em dia, o mar não está para os cínicos. Quem lança a rede na fé, pesca o céu da metáfora que está à mão dos olhos que não veem.
O Coringa, o AS no jogo de existir é fiar-se. Só existe quem se fia no coração a bater e no cérebro a pensar. Só escapa quem se fia nas pernas a correr. Só tem aquilo que quer aquele que crê antes do acontecer.
De créditos em créditos é que a vida se enche de rumo e beleza, mas, jamais, de blefes em blefes.



Nenhum comentário:

Postar um comentário