quinta-feira, 21 de maio de 2015

Frágil, extremamente frágil.

Capacidade de pensar – 100%, eficiência no projeto – 7%, e eis aí a dor.
Ideias, informações, saídas aos montes: totalmente fora do consciente analítico e sim, todas esparramadas sobre o colchão.
Coisa de advogado de defesa, as fichas expostas para o “show time”, um olhar atento, mas no íntimo, total desorganização.
E puxa daqui, empurra dali e nada, frágil, que extremamente frágil coração!
Diriam ser “task” do cérebro todo esse escopo, o fato persiste é que ele, o superdotado, não dá conta e sobra pro outro, coitado...
Que bela dupla fariam. Invejada, imbatível, top da fama; seria muita alegria.
Mas vejam só, separados; potencial deficitário e eis aí, a dor.
Digamos haver certo déficit nas sinapses, e que realmente William James esteja certo.
Correremos desesperados para conquistar 30%, quem sabe a mais, e daí?
Quais as garantias sobre o esvanecer da dor?
Caso encerrado, o júri decidiu por: usar o cérebro e o coração, aliados, e teremos total absolvição. Lado direito e lado esquerdo irmanado.
Quanto à dor e a alegria... O pensar está condenado: “Frágil, extremamente, Frágil”.




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