quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Tears for Fears

Nunca, hoje, sempre, ideias soltas, falas descabidas, desarrumação. Fatal, retornam velhos medos, rotas de fuga e somos pegos na contramão.
Voltam antigos hábitos de tremer, temer e fingir ser alguém maior que o maior e melhor que o melhor, só para não ficar de pernas bambas.
Gritar muito e fazer cara de mau, só para não derramar lágrimas. E chorando, se encolher tanto, para que não te vejam sofrer.
É um beco sem saída.
Ninguém te ama e o nada te quer.
Desarrumação pede organização. Como preconiza o Feng shui, arrume as ideias, regule o tempo pela lei de Einstein, peito para frente, queixo para cima e esqueça as fugas. Sem temores, nem tremores. Coragem, conspire para o bem!

Quanto às lágrimas, pode trocá-las pelo medo. As lágrimas lavam a alma e na faxina acolhida é o “grand finale”. “Bem-vindo a sua vida, grite deixe a dor sair, suas lágrimas no escuro, nem sempre se vê”. 

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