quinta-feira, 13 de novembro de 2014

PECADO MORTAL DE ÚLTIMA INSTÂNCIA

Não tem apelação nem em Brasília. Não há a quem recorrer. É condenação ao inferno no sétimo dia. Arrisque pra ver!
Passe direto, de cara emburrada, por uma criança que te cumprimente com seus olhinhos sorridentes. Duvide, quando o moço, na bilheteria do cine te diz: “bom filme”.
Não aceite uma bomba de chocolate da Copenhague. Deixe sem um sim o convite de aniversário do amigo que você não vê há tempos.
Permaneça no sofá, quando a melhor banda, aquela que você adora, está em sua cidade com entrada franca.
Francamente! Você já deve ter percebido a jogada. É pecado mortal de última instância não viver, não conviver. É pecado mortal não ser feliz. Deve ter percebido, também, que ir ao inferno no sétimo dia não é morrer e conhecer o diabo, mas, é não ter alegria na alma.
Vou deixar bem claro que não estou aqui a serviço de uma doutrina religiosa, mas, a serviço do bem estar de qualquer coração. Olhe bem a sua volta, não vez por outra, mas sempre e veja o que o dia te oferece. Não fique dentro de si, com medo de “lá fora”.

Dê um pulinho na vida, nos outros, porque aceitar-se deprimido, contido, espremido é pecado mortal de última instância. 

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