quinta-feira, 6 de novembro de 2014

“Não tem de que”.

Não agradecidos estamos todos nós, pelo sol, pela lua, pelo ar e até mesmo pelo imenso mar.
- Não, não basta! Dizemos nós. Então precisamos de mais o que?
Cãezinhos, gatinhos, flores, pássaros multicores? – Não basta!
Um pai, uma mãe, dados, emprestados, achados? – Não basta! O que?
Gentilezas jamais sonhadas? – Não basta!
Um sim de primeira, no dia da maior necessidade? – Não basta!
Um beijinho nos olhos cansados de tanto enxergar o que não se quer ver? – Não basta!
Poder respirar ar pelo nariz? Ser gente? Ter mil oportunidades de ser feliz? – Não basta!
Ter um ditado popular que corre a solta pelo mundo; “A esperança é a última que morre”? – Não, não basta!

Assim sendo, sinto muito, nunca ouviremos o criador a nos responder; - “Não tem de que”.

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