domingo, 9 de outubro de 2016

Nosso reino é assim

Território sagrado. Nosso reino é assim, mesmo que não saibamos de sua coroa brilhante nem de seu halo santo.
Mesmo que façamos tanto as malas e o deixemos pra balneários plebeus.  Mesmo que tomemos seu nome em vão apelidando-o no diminutivo, sem nenhum respeito.
Território sagrado onde “em se plantando tudo dá”, e ainda que se lhe tire todo fruto, todo ouro mais fecundo e generoso se apresentará.
A alquimia é de seu tempo e dela não é mais um aprendiz. “Gigante pela própria natureza”, em seu jeito Cord tem lugares nunca dantes visitados e mares jamais navegados.
Nosso reino é assim, território ilustre, ilustre desconhecido. Abandonado e renegado como “persona non grata” no seio de seu próprio clã.

Um reino de súditos cegos e coxos que não vêem e não vão ao deslumbramento de tanto, até que um dia, qualquer aventureiro, dele, lance mão.

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