quinta-feira, 18 de junho de 2015

Basta

O pouco que cabe parece que não basta. O superficial saber, basta. O peso nas costas –“já basta”.
Pressões, prisões, reclamações, encenações, escoriações: Basta, basta!
Dentro, na cadeia do muito, o peito clama por mais. Fora, no mundo, muitas vezes, o mais não vem. Do que era pouco, ainda mais parece ser tirado.
E toma-lhe solidão, mudez, carrancas e, por incrível que pareça, a mais ingênua e inapropriada esperança.
Fora de hora, fora de esquadro. Uma desesperada esperança “invade e fim”.
E a cada passo, apressando o passo, a boca se abre.

E a tudo que atrapalha a felicidade, grita: “Basta”!!!!

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