quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Desafiando a morte

Sempre começava assim. De muito pensar, o suor escorria.
Depois foi indo pra dentro da fera.
Sentia o afiado e brilho de seus dentes com a ponta dos dedos.
Encarava seus olhos em meio ao breu. Enfim, se acostumara.
Rondava-a, enquanto era escrutinado.
Rugido contra rugido.
Decidiu, por fim, olhar os arredores. Não era tanto de assustar.
Cogitou de um fake.
 Passou a espiá-la, quando desprevenida.
Concluiu que era como em antigo estúdio da telona, a Metro Goldwyn Mayer.

A fera aparecia, “três rugidos e o resto era fita”.

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