quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Covardia

O céu é o limite, eu sei, mas não posso.
A organização celeste tem, sim, seus eleitos. Eu, definitivamente, não sou o “queridinho do papai”.
 Meus sonhos não estarão sempre à mão, meu corpo inteiro poderá ter partido, mas...
Não vou me atirar aos negócios de me sair bem, fazer o que gosto e realizar as minhas tão sonhadas utopias.
Corro o risco de parecer preguiçoso e indolente e tudo mais, mas agarrar a felicidade à unha...
Na verdade, bem no íntimo, sou é cauteloso. Mantenho a precaução e certa distância do “não acontecer”.
Meu coração é frágil.
Meus projetos não são tão sólidos.
Vivem dizendo que estou morrendo afogado na mesma função.
Que nada, conheço esta praia como a palma de minha mão. Restam-me algumas braçadas e certo fôlego.
Agora, Ironman Triátlon, Bungee Jumping, pra mim é morte certa.
Esportes radicais? Não, não, para isso sou covarde.



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