terça-feira, 3 de novembro de 2015

Angélique e sua bicicleta

Noite escura demais. Dia sombrio, o inferno era ali.
Um coração feminino que não mais era. Nenhuma lágrima sobre os panos.
Uma dor de cortar.
 Levemente, de repente, se insinua um zumbido de vento por entre aros.
O som que faz a mulher estremecer. Onde, antes, não havia arfar, horrorizar nem agonizar, agora brotava o esperar.
O acorde da harpa silenciou.
 Angélique pairou, cuidou, curou e um coração feminino voltou a ser.

Homenagem a Angélique Namaika

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