O
rei foi deposto. Os vassalos assumiram a festa. E, agora, é preciso
tirar a espada da pedra. Um reino sem rei, não tem lei.
O Brasil, um reino que reinava como um rei segurando seu cetro.
Apoiando-se suavemente na esfera no topo do objeto em questão. O
cetro que apresenta o rei como “sua majestade”. Sem cetro, nada
de imponência. Sem a esfera ornamental no topo do corpo cilíndrico,
não há estabilidade, nem monarquia.
O
Brasil reinava com a mão sobre a esfera. Então, o rei sumiu. Como
em “O príncipe e o Mendigo”, deve ter escapulido para trocar de
ares. Na hora da festa, ninguém soube ninguém viu.
O
reino perdeu a mágica. A espada permanece na pedra, fincada,
esperando um encantamento. Esperando um rei encantado, que talvez,
não mais se apoie na esfera do cetro. Nem sobre a espada. E,
certamente, que não precise se apoiar, mas que apoie seu povo.
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