Se pudéssemos trocar de mal e
de bem na velocidade de crianças.
Se pudéssemos chamar pro
lanche depois de ter o castelo de areia pisoteado, a amarelinha
apagada e o tablete todo desconfigurado.
Se pudéssemos nem pensar nas
escoriações por dá cá aquela palha. Se pudéssemos chamar para um
novo projeto todos aqueles que nos deixaram coxos e estropiados.
Se soubéssemos que o festim
resolve todas as guerras e os escombros quando todos são convidados.
Se pudéssemos convidar a todos e todos fazerem o convite aceito.
Se nos abríssemos em enfeites
para prestigiar a hora do abraço e do “sejam bem-vindos”.
E se despíssemos as rusgas, a
roupa sangrenta e esfarrapada.
E se adereçados de alegria e
amizade, comparecêssemos ao endereço combinado: o amor.
Ah! Se pudéssemos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário