Tecnologia
de ponta! Que nada! Cadê a ponta que não se vê?
Assim
sendo, ficamos acertados, ver para crer não faz mais sentido. Crer
para ver é a regra do jogo. Sem ponta, sem desenrolar e tudo está
lá, para se ver, ter e tocar. Na rapidez do “penso, logo existo”.
Sem
incertezas, sem dúvidas, só mouse-pad e touch screen . Tudo está
ao alcance de todos, onde quer que estejam. Alguém pensa, crê e é.
Hoje em dia, o mar não está para os cínicos. Quem lança a rede na
fé, pesca o céu da metáfora que está à mão dos olhos que não
veem.
O
Coringa, o AS no jogo de existir é fiar-se. Só existe quem se fia
no coração a bater e no cérebro a pensar. Só escapa quem se fia
nas pernas a correr. Só tem aquilo que quer aquele que crê antes do
acontecer.
De
créditos em créditos é que a vida se enche de rumo e beleza, mas,
jamais, de blefes em blefes.
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