Eu quero que meu coração fique a
esmo, mesmo.
Quero que continue batendo de
porta em porta e nas paredes, até não aguentar.
Eu quero que meu coração
permaneça ébrio, sem internação.
Não quero que ele se faça de
tolo.
Não quero que ele se renda a mais
nenhuma risada.
Quero que meu coração providencie
uns não, por dentro, para dar como troco, para os que vierem de fora.
Não quero que amoleça. Não quero
que endureça.
Não quero que sucumba pasmo, a
mais nenhum dolo eventual.
Quero que meu coração esteja,
para sempre, simples e ignorante.
Eu quero... Eu não quero... Eu
quero...
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