Tudo e mais um pouco é o que
se quer da felicidade. Nada queremos da dor. Entretanto, e por
enquanto, teremos sempre, um pouco disto e um pouco daquilo.
Às vezes, é bem pouco, o
pouco que se tem da primeira e bem muito, o pouco da segunda. Tem
gente que acha o tanto de dor, nem tanto, são chamados otimistas.
Tem gente que acha o tanto da felicidade, bem pouco, são chamados
realistas.
Dizem por aí que realidade e
ficção se misturam na vida, fora das telas, dos livros e de nossa
imaginação. Se ficção é ser otimista, é ver o bem pouco da dor;
é bom ser aficionado pela vida fictícia.
Se ser realista é ver a
felicidade sendo- “tão pouco”, é melhor ser ficcionista.
Bem, mas, tudo bem em se ter
um pouco disto e um pouco daquilo. Porque não dá para viver sem os
opostos, já dizia Lulu: “não haveria luz se não fosse a
escuridão, a vida é mesmo assim de noite, não e sim”.
Conviver com a duplicidade é
preciso e aos poucos se vai ficando expert em descobrir o caminho
certo, para ter mais disto ou daquilo.
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