Protestar
é preciso, por hora mais que navegar. Pois já navegamos muito em águas que não
estavam pra peixe. Já nos convidamos para muitas peixadas que não tinham
talento algum.
Pá e
picareta na mão vamos desenterrar os talentos.
Fica
esclarecido, doravante, que não vale escamotear, regatear, nem maquiar. O
melhor tem que aparecer.
E lá
está ele, o melhor, a brilhar. Não cabe em si de contente.
Vamos
até lá. Vamos, cumprimente.
Que
não nos façamos de rogados. Sem mais do velho jargão de coitado, sem talento
pra nada.
Agora,
desenterrados não podemos mais ser capachos. Protestando contra a amolação de
não ter talentos, vamos até eles, antes que um aventureiro lance mão.
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