Capacidade de pensar – 100%,
eficiência no projeto – 7%, e eis aí a dor.
Ideias, informações, saídas aos
montes: totalmente fora do consciente analítico e sim, todas esparramadas sobre
o colchão.
Coisa de advogado de defesa, as
fichas expostas para o “show time”, um olhar atento, mas no íntimo, total
desorganização.
E puxa daqui, empurra dali e
nada, frágil, que extremamente frágil coração!
Diriam ser “task” do cérebro todo
esse escopo, o fato persiste é que ele, o superdotado, não dá conta e sobra pro
outro, coitado...
Que bela dupla fariam. Invejada,
imbatível, top da fama; seria muita alegria.
Mas vejam só, separados;
potencial deficitário e eis aí, a dor.
Digamos haver certo déficit nas
sinapses, e que realmente William James esteja certo.
Correremos desesperados para
conquistar 30%, quem sabe a mais, e daí?
Quais as garantias sobre o
esvanecer da dor?
Caso encerrado, o júri decidiu
por: usar o cérebro e o coração, aliados, e teremos total absolvição. Lado
direito e lado esquerdo irmanado.
Quanto à dor e a alegria... O
pensar está condenado: “Frágil,
extremamente, Frágil”.
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