E se for verdade que a verdade é
nua e crua.
E se no final for mesmo a morte.
E se não valer mesmo a pena
tentar.
E se, realmente, “as pessoas não
mudam”.
E se depois de tudo for o nada?
E se o nada for tudo?
Mas, se nada der certo e a
verdade não doer nem um pouquinho.
Se a solução de continuidade não
se sustentar.
Se a lei de impermanência
acalentar toda ação.
Se o tudo e muito mais for depois
de tudo.
Se tudo minha mente limitada não
alcançar e for sempre mais.
Radiante, pedirei licença poética
a Sócrates, me lançarei na estrada, gritando, “só sei que nada sei”.
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