E pensou-se isso e aquilo de
alguém, num momento, e no outro, aí está, surpresa, não era nada daquilo. O
alguém não estava fazendo aquilo, pensando aquilo e não sendo aquilo.
Pressupor, julgar sempre foi
pecado, já era tempo, de não se querer ir para o inferno.
Aliás, não há mais tempo para
desejos ou decisões, já se vive nele, por tantas pressuposições, preconceitos e
julgamentos. O peito arde em chamas de medo, de angústia e de raiva daquele
sobre quem se pensou isso e aquilo.
Não há quem nos tire de lá.
Pensando bem, de vez em quando, a verdade passa revelando que fulano é sempre o
reflexo de cicrano. Farinha do mesmo saco, membro da mesma trupe tentando comer
o mesmo pão e não aquele que o diabo amassou.
Assim sendo, julgar isso e aquilo
de alguém, que, simplesmente que ser feliz e “respirar ar pelo nariz” é falta
do que fazer.
No final, é tudo gente e o
interior de toda gente, dizem por aí: é uma caixinha de surpresa.
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