Têm perdão e segunda chance e o
condão de decidir.
Têm irritação, malquerença e
solidão.
Todos têm deveres de afeto e
saúde.
Todos têm direitos de dizer sim,
de cooperar, de sorrir, de elogiar, de conceder e de arrefecer.
Todos são grandes por fora e
pequenos por dentro, e quando pequenos por fora, também são liliputianos por
dentro.
Todos são santos e insanos ao mesmo tampo e
levam tempo pra ficar num só perfil.
Todos são todos e individuais.
Estando no mesmo barco, fazendo água e se ajudando com latinhas.
Todos vão ao sabor da maré, até
certo ponto, e tomam pulso e direção de supetão.
No fim, somos todos irmãos.
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