“Por dentro bela viola por fora”... Isso é o que a gente quer
que eles pensem.
Sorriso fechado, lábio apertado, rosto calado, por fora.
Por dentro, coração franco, boca entreaberta para palavras
mansas.
É meia noite e tudo
bem.
É o que a gente quer, que vendo por fora, toda gente desanime
da gente.
Sós num canto, à vontade, sem lembretes, nem memorandos, só a
gente.
Desaparecidos de cena.
Confortavelmente dispensados. Sem sequer ser ou estar. Saindo
de fininho, parecendo imprestável.
Será preguiça ou medo?
Por dentro o belo instrumento, por fora o “pão bolorento”.
Que vejam o por fora! Que pensem!
“To be or not to be”? Esquece!
Sabe-se lá o que vão exigir da gente.
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