Que dor é essa. Qual dói mais. Quisera não doesse assim.
Quisera apartá-la pros polos do planeta, e lá, onde só há
água e gelo não doesse nada. Sem coração, artérias ou músculos, uma ferida de
qualquer natureza não feriria. Qualquer dor não doeria.
Mas, tal senhora encontra sempre um coração acompanhado de
todo sistema nervoso e periferia. Mesmo porque, de um polo a outro,
principalmente no meio, se aglomera gente, donos de corações. E é aí que ela
age, ou seguindo leis, ou vestindo-se de covardia.
Assim quais os mais pungentes ais, os de Françoise ou de
Maria?
O ferro cortante encravado na carne, estilhaçado ou derramado
dói no peito de gente.
Quisera que a dor escolhesse outro alvo, mas, substantivo
abstrato dependendo do homem pra ser, pra fazer, quem escolhe é a gente.
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