O gosto das palavras saltando da boca, azedas, doces,
amargas, salgadas. Palavras que precisam ser editadas e algumas que carecem de
sair ao vivo sem cortes.
A edição de um íntimo talentoso é do que estamos à procura.
Saímos à busca de um editor amigo, que reconheça um potencial adormecido.
Fiamo-nos com fervor no nosso self. Levamos a público todo nosso interessante
in.
Lançamos mil palavras, muitas selfs no FACE e damos a cara à
tapa. A espera que alguém nos compreenda e elogios surjam. Adeptos comprem
nossa ideia e que muitos seguidores nos sigam. Muita fala, muita exibição, mas
ninguém quer publicar nosso âmago engenhoso.
Nosso texto foi pro lixo. Os editores, hoje em dia, não são
de confiança.
Agora, lá se vai nossa confiança. O melhor é dizer não a toda
essa veia poética. Nada de caneta em riste, rascunhos e depois Word. Nada de
curtir e compartilhar.
Boquiabertos, sem mais delongas, ficamos mudos.
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