Descerrou. Fim do ato. Nenhum som.
Só o eco das imagens. Primeiro lento, depois uma após outra competindo e todas
vitoriosas.
Chega o breu. O silêncio total,
também. Nada mais de cenas. Caio o pano sob os olhos.
Retesou. Espreitou. A flutuação
começou. Tirou do quadro, finalizou o fato. Subiu, subiu sem entraves.
Desaparece o quarto. O prado
verde e ensolarado ganha a cena. O vento no rosto.
Engraçado! Surpreendente! Agora o
medo rouba o ato. Parado. Pausado.
O vento doce insiste. Move o
tato. O gosto liberto relaxa o peito. E lá se vai pelo prado.
Sem portas, sem chaves, sem
flancos. Um mundo afora.
Adeus. Nunca mais.
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