Território sagrado. Nosso reino é
assim, mesmo que não saibamos de sua coroa brilhante nem de seu halo santo.
Mesmo que façamos tanto as malas
e o deixemos pra balneários plebeus.
Mesmo que tomemos seu nome em vão apelidando-o no diminutivo, sem nenhum
respeito.
Território sagrado onde “em se
plantando tudo dá”, e ainda que se lhe tire todo fruto, todo ouro mais fecundo
e generoso se apresentará.
A alquimia é de seu tempo e dela
não é mais um aprendiz. “Gigante pela própria natureza”, em seu jeito Cord tem
lugares nunca dantes visitados e mares jamais navegados.
Nosso reino é assim, território
ilustre, ilustre desconhecido. Abandonado e renegado como “persona non grata”
no seio de seu próprio clã.
Um reino de súditos cegos e coxos
que não vêem e não vão ao deslumbramento de tanto, até que um dia, qualquer
aventureiro, dele, lance mão.
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