Um dia triste; claridade zero e
pelo menos uma missão impossível. Mas, vamos embora que esperar não é saber.
Sem lenço e sem documento
invadimos a repartição pública, o hospital, o hortifrúti, o banco e o local de
trabalho.
Pedro pedreiro, Maria, Maria,
quem quer que sejamos vamos à luta, sem temer a morte.
E num escritório exíguo, numa
cozinha de hotel ou no Palácio da Alvorada, todos nós andamos com fé. É que de
um jeito ou de outro “a fé não costuma falhar”.
Embirramos, achamos o dia chato,
mas sempre passa como mais uma onda no mar.
E continuamos suando a camisa
sempre ao som de uma canção, porque com ela, a vida fica muito mais cheia de
charme.
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