O penar deveria ganhar sempre uma porta na cara.
Em chegando, se deparar com a placa “FECHADO PRA BALANÇO”.
Se insistisse por contato telefônico, ouvir; “este número não
existe”.
Mas, ao contrário, entra senta, ancho, largado no sofá e
ainda lhe oferecemos uma bebidinha gelada.
Pode estar até com pressa, mas puxamos conversa.
Pode ser só um flerte, mas “ficamos”.
Dá dó de nós.
O penar, às vezes, quer até, passar ao largo, batido, quero
dizer.
Mas nós, nós estendemos convite. Acenamos, e estamos lá com
um detalhe combinado, só pra ser reconhecidos.
Pegar ou lagar é só pra felicidade, pra alegria.
Já pra esse outro, é mania, nos apegamos e pronto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário